Francis Fukuyama, guru dos neoconservadores norte-americanos como Rumsfeld, Wolfowitz e outros, que forneceu o suporte ideológico para a invasão do Iraque, reconhece que estava enganado.
A propósito do seu mais recente livro, escreve um artigo citado no Público deste domingo:
"Hoje,no artigo-extracto do livro, lê-se que pensa que foi 'o tipo errado de guerra,no lugar errado, na altura errada'. E acrescenta: 'O erro mais básico foi uma sobreavaliação da ameaça que o islamismo radical representa para os Estados Unidos'. Para Fukuyama, a guerra no Iraque foi o exemplo perfeito do 'perigo das boas intenções levadas ao extremo'. Sobre o movimento neoconservador, o veredicto do historiador é o de que ele falhou, está mergulhado na desorientação e tem como destino o caixote do lixo da história."
O problema dos arrependidos é que chegam sempre tarde demais.
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