28 de agosto de 2007

lagos

Mais do que deprimente, a paisagem que avistava da varanda do hotel com nome ridículo e lençóis vincados em que fiquei - blocos de apartamentos mal encaixados uns nos outros, traseiras de vivendas infestadas de anexos, palmeiras atarracadas no passeio da avenida, uma rotunda trabalhada em granito e areão e o tapete de asfalto onde chiavam os carros dos jovens veraneantes - pareceu-me sobretudo conter algo de hipócrita.
Eram três da manhã quando descobri que era o branco das fachadas.

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