Ali onde o norte e o sul se cruzam, ainda que apenas em palavras antigas ou em distantes rastos brancos que rapidamente se esfumam.
Ali onde os azuis se alargam mas o mar não cheira e as belas praias virgens são desfloradas a motor.
Ali, numa espécie de Terceira com os pastos secos, de modo que os muros mais esbatidos, as vacas mais escondidas e as criptomérias diferentes.
Ali com tudo incluído, frios, quentes e cozinha à vista, um vinho de origem incerta e variedades ao fim da noite.
Ali, na melhor companhia, descobrindo que qualquer sítio
Ali, reserva oficial da biosfera, onde se discute se já chega de turistas ou se constrói mais uma ETAR.
Ali, que se circunda num dia, onde mais 800 automóveis não evitaram a ruptura dos rent-a-car.
Ali, comendo paella ao sol das duas com o embalo das ondas, ao som da lady gaga.
Ali, digerindo as tapas da esplanada nos braços envidraçados de um yellow catamaran, olhando as medusas sob veleiros de luxo e placas do FEDER.
Ali, no mar ou em terra, voltando a trocar sorrisos.
Ali, entre pedras com três mil anos, sujeitos ao horário do shuttle.
Ali, com tempo para estar num calendário que voa.
Ali de corpo e alma, entre a praia e a piscina, mas a cabeça fugindo.
Ali, na pura contradição, no equilíbrio possível.
Ali estivemos. Bem.
2 comentários:
¿De qué trata tu blog? Aun no logro comprenderlo...
É uma boa pergunta, Eduardo. Mas não sei responder-te. Talvez não trate de nada, para além do que me vai passando pela cabeça.
Un saludo!
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