8 de julho de 2007

memória

Fecha os olhos, esquece o tempo
Nesta noite sem fim
Abre os braços, acende um beijo
Fica dentro de mim
Vem, amor, a noite é uma criança
E, depois, quem ama por gosto não cansa
Amanhã, de manhã,
Vamos acordar e ficar a ouvir
A rádio no ar, a chuva a cair
Eu vou-te abraçar e prender-te, então
No corpo que é teu, na cama, no chão
Os nossos lençóis e a colcha de lã
Eu vou-te abraçar,
Amanhã, de manhã


Já me tinha acontecido com Homero, mas hoje foram as Doce, recebidas pelo Tony Silva n'O Tal Canal, a lembrar-me da pequenez do homem perante o tempo que passa.

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