Eis-me, pois, deixando que se entregue nas mãos de estranhos a vida de quem amo.
É obviamente nestas alturas que lamento não ter conseguido aprender a crer, apesar da catequese e das cerimónias iniciáticas. Se ao menos os médicos aceitassem promessas...
Assim aqui fico, impotente e à espera que te levantes depressa dessa cama onde te vão cortar, colar, coser, e que depressa possamos correr atrás daquela bola, fazer aquele puzzle, ler aquele livro, pintar aquele desenho.
Quero ver-te brincar, quero ver-te crescer, quero ver-te viver.
Quero crer.